Do Amor que ampara e redime,
Ai do mundo se não fora
A vossa missão sublime!
É por vós que conhecemos
A eterna revelação
Da vida em seus dons supremos.
Mensageira da ternura,
Providência dos que choram
Nas sombras da desventura.
Estrela da Humanidade,
Rosa mística da fé,
Lírio puro da humildade!
A Mãe das mães desvalidas,
Nossa porta de esperança,
E Anjo de nossas vidas!
Da vossa missão de luz,
Desde a paz da Manjedoura,
Às dores, além da Cruz.
Oh! Divina Soberana,
Refúgio dos que padecem
Nas dores da luta humana.
Do Amor que ampara e redime,
Ai do mundo se não fora
A vossa missão sublime!
Funcionário público. Nasceu no Rio de Janeiro em 20 de outubro de 1885 e desencarnou a 5 de janeiro de 1923. Talento brilhante, deixou dois volumes de Poesia, consagrados pela crítica coeva, além de copiosa literatura teatral e doutrinária. Poesia publicada no livro Parnaso de Além-Túmulo, Psicografia de Francisco Cândido Xavier, Espíritos Diversos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário